terça-feira, 31 de março de 2009

Arctic Monkeys influenciados por Queens of the Stone Age? Perfeito!


A banda mais intrigante nascida na segunga metade da primeira década do século XXI, o Arctic Monkeys, está em processo de produção do seu 3° disco, ainda sem data prevista para lançamento.

Após um álbum de estréia aclamadissímo pela crítica [Whatever People Say I Am, That's What I'm Not, de 2006], e um segundo disco tão bom quanto [Favorite Worst Nightmare, de 2007], os meninos ingleses deixam seus fãs anciosos com o lançamento de um novo trabalho.

Novas influencias vêm mechendo com a musicalidade dos Macacos do Ártico. Matt Helders, baterista da banda, rasgou elogios a um ótimo conjunto norte-americano recentemente: "Gostamos muito do Queens of the Stone Age. Quando tivemos a oportunidade de tocar com eles e vê-los ao vivo foi como se tivéssemos levado um chute no rabo. São uma inspiração..."

O Queens of the Stone Age é boa influencia pra qualquer um. A banda é inrotulável. Mistura diversas vertentes do Rock. Nascida na segunda metade dos anos 90, nos desertos da California, tem em seu vocalista-líder Josh Homme, a viga que sustenta a banda na ativa com excelentes trabalhos até hoje.

Aguardo anciosamente novos discos dessas duas ótimas bandas, que representam a música de qualidade como ninguém no cenário atual.

Ouçam:
Queens of the Stone Age-Songs For The Deaf [2002]
Arctic Monkeys-Whatever People Say I Am, That's What I'm Not [2006]

Abraços aos amantes de boa música!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Marcelo Camelo e Other Way Music na Fnac


Ontem, Marcelo Camelo, dos Los Hermanos, fez na Livraria Fnac da Av. Paulista, um pocket show para pouco mais de 200 pessoas. O Other Way Music estava lá, representado pelo seu único e corajoso colaborador: euzinho aqui.

Camelo está em turnê, divulgando seu primeiro trabalho solo, Sou-Nós, lançado no fim do ano passado. Na apresentação, o Hermano tocou músicas do seu novo cd, dentre elas "Liberdade", "Menina Bordada", "Téo e a Gaivota" e "Janta", sem Mallu Magalhães, que foi substituída honrosamente pelo pequeno, porém animado público, cantando a letra da canção inteira numa só voz.

A espera na fila e a ansiedade de talvez não conseguir entrar no show foram recompensadas no fim. Camelo se mostra muito contente tocando suas novas canções. Mesmo assim, o músico optou por encerrar a apresentação com “Morena”, música lançada no disco “4”, ainda em parceria com os Los Hermanos. A canção, com um arranjo diferente, surpreendeu e emocionou o público, que encerrou a apresentação com estusiasmados grios de “Marcelo! Marcelo!”.

O show foi curto, porém lindo. Foram pouco mais de 20 minutos indescritíveis em palavras. Em alguns momentos não fui jornalista, e sim um fã. Gosto do Camelo. Ele é sincero em suas letras. Homem de talento ímpar.

sábado, 14 de março de 2009

O Faith No More voltou!


Uma das bandas mais talentosas do fim dos anos 80 e começo dos 90, o Faith No More,  está de volta, após 10 anos sem novos trabalhos lançados.

Inspiradora, ao lado do Living Colour, de um dos estilos musicais mais comercializados nos anos 90 e 2.000, o dito Nu/New Metal, a banda americana nunca se preocupou com os rótulos impostos pela mídia especializada. O Faith No More viveu seu auge entre 1989 e 1992, onde dois albuns foram lançados, The Real Thing[1989] e Angel Dust[1992].

Os caras misturavam Heavy Metal, Rap, Funk, Reggae etc. Bebendo descaradamente de sua fonte, vieram o Korn, Limp Bizkit, Slipknot, Deftones, Papa Roach, Linkin Park, entre outros. Mike Patton, vocalista e integrante mais talentoso da banda, sempre foi considerado homem de temperamento forte. Patton viu seus companheiros deixarem o grupo, um a um,  mas manteve o Faith No More, praticamente sozinho, até 1999.

Após o término oficial da banda, os integrantes da formação original nunca mais mantiveram contato algum, e tocaram projetos muito diferentes um do outro. Mas agora, após 10 anos do anúncio do "fim definitivo", uma turnê européia é divulgada.

Resta saber se ainda há espaço para uma banda tão "inexplicável" como o Faith No More. O talento de cada integrante é indiscútivel. Torço que ainda haja inspiração para novos trabalhos e shows memoráveis.

"O Faith No More sempre se destacou como uma espécie única de besta; parte cão, parte gato. A sua música quase tão esquizofrênica quanto as personalidades de seus integrantes." Isso é o que diz o site oficial da banda. Alguém ousa dúvidar?!

Ouçam:  Faith No More - The Real Thing[1989]