terça-feira, 28 de julho de 2009

Após um mês, pude concluir: a mídia matou Michael Jackson


Um mês após a morte do Rei do Pop, podemos parar e refletir com mais calma.
A mesma mídia que idolatra Michael hoje, não poupou a privacidade e a conturbada vida pessoal do cantor enquanto ele ainda estava entre nós.

As acusações contra Michael foram inúmeras, iam de calote à pedofilia. De repente, num piscar de olhos, ou como muitos preferem, após sua "passagem", Michael Jackson vira "Deus" novamente para todos.

Michael sempre foi revulucionário. Dançava e cantava como niguém. É detentor do disco que mais vendeu na história da música: Thriller, de 1982. Foi o primeiro artista, ainda no início dos anos 80, a dar a devida importancia aos videoclipes, com produções incomparáveis para a época. Mas, infelizmente, nos últimos 15 anos, o Rei do Pop passou longe de viver em paz e feliz, tanto pessoal como profissionalmente.

E a imprensa, sempre mal-intencionada, não pensou duas vezes ao afundar Michael ainda mais em profunda depressão, fazendo o cantor ficar cada vez mais recluso do mundo exterior, trancado em seu famoso rancho Neverland.

Agora o novo/velho Rei do Pop é, novamente, o artista que mais vende CD's no mundo, desafogando um pouco a crise que vive a Indústria Fonográfica mundo a fora. Pelo visto, para os hipócritas do mundo da música e para a imprensa podre, Michael é mais vantajoso morto do que vivo. Infelizmente, esse é a nossa realidade. As pessoas precisam morrer para adquirem respeito.

Descanse em paz, Michael.

Saudações aos amantes de boa música.

Ouçam: Michael Jackson - Thriller [1982]

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